7.6 Amostra

A coleta de dados em toda a população é inviável (ou até mesmo impossível) por diversas razões como, por exemplo:


  • tempo e/ou recursos financeiros limitados;
  • grande dispersão geográfica da população impondo complicações de ordem logística;
  • ensaios destrutivos (corpos de prova) para geração de informações;
  • inexistência a priori de dados, demandando a realização de experimentos para a sua geração.


Denomina-se por amostra a qualquer subconjunto da população, extraído mediante procedimentos tecnicamente prescritos.


Se a característica em estudo em uma população fosse homogênea em todos os seus elementos, qualquer tamanho de amostra seria suficiente (na realidade, bastaria um elemento dessa população para estudar a característica em toda ela).


Considerando que existe variabilidade da característica nos elementos da população o pesquisador deve usar procedimentos estatísticos para a realização da amostragem e assegurar que tal variabilidade se reflita igualmente na amostra.


Quando a população é grande o estudo de uma fração (amostra) mostra-se mais vantajoso pelas seguintes razões:


  • redução de custos;
  • redução de prazos: problemas relacionados à data de referência e a imprecisões introduzidas ao se fixar uma data pretérita (dificuldade em se recordar); e,
  • maior precisão nas informações: menos entrevistadores (mas com alto nível de treinamento) e procedimentos de acompanhamento mais rigoros.


Todavia há situações nas quais a extração de uma amostra não recomendada como:


  • população pequena
  • a característica de interessa é de fácil mensuração na população;
  • necessidade de elevada precisão na estimação.